Quem utiliza o transporte público em Ribeirão Preto conhece muito bem os problemas que vão de carona. Atrasos, superlotações, péssimo estado de conservação, pontos de parada sem sinalização adequada, preço da tarifa muito alto. Essa é a situação que os usuários do transporte coletivo são obrigados a conviver todos os dias.
Recentemente, o preço da passagem aumentou e com ele aumentaram também a cobrança da população por serviços melhores. O serviço prestado não vale pelo valor cobrado.
Em Ribeirão Preto, o serviço de transporte público coletivo é prestado por três empresas permissionárias (Transcorp, Turb e Rápido D’Oste) juntas possuem uma frota de 345 ônibus que atendem 112 linhas divididas por região e 29 Leva e Traz (micro-ônibus que passam pelos bairros mais distantes e levam os usuários até o ponto de ônibus mais próximo).
Estas empresas são responsáveis pelo transporte coletivo em Ribeirão Preto desde 1984, mas desde 1999 operam os serviços sem licitação.
O Ministério Público Estadual juntamente com a Prefeitura e os representantes das três empresas permissionárias fecharam um acordo que prevê que as empresas terão que pagar o valor de R$12 milhões de indenização a prefeitura. Esse dinheiro será utilizado na melhoria dos pontos de parada, construção de 200 novos pontos, implantação de um novo sistema de bilhetagem e compra de 30 veículos adaptados para deficientes físicos até o final deste ano.
Além disso, a prefeitura terá um prazo de 15 meses para lançar o edital de licitação para o transporte coletivo urbano.
O transporte público e com qualidade é um direito assim como qualquer outro previsto na Constituição Federal.
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